Tarefa difícil, pois o sentimento muda, dependendo da relação formada e a obra deixada pela pessoa que se foi.

Passados cinco anos desde a morte da fundadora da Unaccam (União de Apoio no Combate ao Câncer de Mama), Ermantina Ramos, é lembrada nessa terça-feira, sete de fevereiro. Temos uma certeza: a inesquecível Tininha vive!

Ela está presente em cada ação e atenção prestadas às mulheres, que cuidam e são cuidadas, visando à saúde mamária. Afinal, não é nos espaços de ausência que alguém que deixou um legado deve ser saudado. É também, nos espaços de preenchimento.

Saudamos com carinho a querida Tininha, pioneira em capacitar voluntários e Instituições que cuidam de pacientes com Câncer de Mama.

A Unaccam se tornou uma grande família que se sente honrada em receber este legado através de professores, doutores, amigos e filhos que acreditam que este projeto de educação e informação de qualidade pode mudar a realidade do câncer de mama tanto em diagnóstico quanto no cuidado de pacientes.

O câncer de mama continua vitimando e marcando as vidas das mulheres – e homens - no Brasil. Muitos sem recursos ou conhecimentos, mas todos que se veem surpreendidas pelo diagnóstico precisam de apoio, seja financeiro, seja emocional.

Acreditamos que o acesso à informação direcionada e o apoio multidisciplinar é tão urgente e importante quanto à terapêutica. E, nessa lida construímos uma rede de apoiadores e seguidores que promovem a saúde mamária. Uma tarefa árdua, mas prazerosa, disponibilizada gratuitamente pelas voluntárias das diversas organizações nascidas da Unaccam.

Seguimos a importante missão de divulgar informação e formar voluntários a fim de minimizar os impactos da doença e garantir qualidade de vida às mulheres com câncer de mama. E, cada dia que passa, o principal ensinamento deixado por Tininha, nossa inspiradora que transformou muitas vidas e realizou este lindo

projeto, a UNACCAM que acolhe, dialoga e dá atenção multiprofissional que também salva vidas e deveria ser um direito básico, por ser fundamental.

Relembramos a referência repetindo a sua frase: “quem procura acha, quem acha cura!“



Obrigada Tininha